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sexta-feira, dezembro 29, 2006

Liberdade sem limites



A Liberdade do Homem é sem limites.
É livre no que faz,
Ao ponto de não optar pela paz.
Prefere a Guerra,
Que o impede de viver.
Escolhe as armas
E dita livremente a sentença.
Julga pelas próprias mãos,
Deixando viver os maus.
Vidas inocentes desta maneira fenecem,
Muitas crianças padecem
Por causa de uma bala,
Ou de uma bomba
Que fez seus pais indeferirem
A dádiva de Deus.
«A vida!»

Homem,
A tua Liberdade é sem limites
Porque resignaste
Dos ensinamentos da Cristandade.
Desde há muitos anos
Que a tua doutrina
Se chama «Crueldade».
Sem regozijo nenhum
Eu sou um,
Ou mais um
A não contemplar
Essa tua nova religião,
Por parecer mais uma reclusão.
O vosso adestramento
É demasiado violento
Para eu participar nele.
Afasto-me precipitadamente,
Não te vejo como gente!

É mesmo uma Liberdade sem limites,
Ages sem nenhuma formalidade.
Ultrapassas cada condicionalismo
Conduzindo este Mundo
Ao abismo.
(Por favor, interpreta este poema
Como uma admoestação.
Pára por um instante
E ouve teu «coração»).

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