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sábado, abril 30, 2005

" Guarda estes versos no coração "

Acredita naquilo que digo...
Adorei estar contigo
Frente a frente.
Esquecer esse dia,
Mesmo que quisesse, não conseguia.
Foi mesmo bom ter-te presente.

Podes crer...
Guardei a tua voz,
Dentro do meu coração.
Espalhou-se pelo meu ser.
Imaginei-nos sós,
Só eu e tu, podíamos viver uma paixão.

Dentro dos teus olhos, vi uma possibilidade.
Mas era bom, se fosse uma amizade.
Adoro mesmo essa pele morena,
Sinto-me um leão numa arena.
Essa comparação,
É porque ela me faz cair em tentação.

Adorei mesmo ver teu rosto
Mais de perto.
No meu pensamento ele ficou posto,
Tornando-o muito incerto.
Tudo em ti é único e perfeito.
Ao passares por mim, sinto algo no peito.

Dizer que és linda, não chega pra descrever
Cada coisa, cada bocado de ti.
Acho que é uma honra estar aqui,
E ter a chance de te envolver
Nos meus sinceros poemas.
Tornas evidente todos os teoremas.

Tanta sensualidade,
Nos teus passos é libertada.
Pelas brisas, ela, vai ser levada,
Enchendo relações de lealdade.
Ao escrever sobre ti,
Para esse poema, nunca vejo um fim.

Porque assim, sinto-te ao pé de mim.
Tudo aquilo que escrevi,
Desculpa, se te peço demasiado,
Mas guarda esses versos no coração.
Para estarem do teu lado,
Quando caminhares na solidão.

" Musa inspiradora "

De tanto refugiares-te no meu pensamento,
Reapareceres sempre em cada momento,
Transformaste-te na Minha Musa Inspiradora.
Teu olhar de sedutora,
Faz dos poemas um evento.
Me seduz sempre, quando os invento.

Inventar não é a palavra certa,
Para o definir.
Essa sedução tão aberta,
Está-se, pelo meu ser,
A expandir.
Isso não sei, como o descrever.

Andas à deriva, na minha solidão.
Refrescas com um suspiro, meu coração.
Ter-te dentro de mim,
É muito bom e imprevisível.
Expulsa essa insensatez ruim.
Um grande futuro para essa amizade,
Pode-se dizer, que é previsível.
Por causa dela sinto uma vasta felicidade.

Quando falo contigo,
Também sinto liberdade
Naquilo que digo.
Nunca senti algo assim.
Ao estar longe de ti, sinto uma saudade,
Era precioso, estares sempre perto de mim.

Cada momento que passas comigo,
Esquece-lo não consigo.
Não tento, mas também não quero.
Pelo outro...ansioso eu espero.

sábado, abril 23, 2005

Seres tu próprio

Como somos diferentes,
Devemos ter um estilo nosso.
Mas hoje em dia essa conclusão está ausente.
Criem um estilo vosso!
Acho que as pessoas copiam muito,

Não penso que isso seja o correcto.
Algumas, só o fazem por andarem em grupo,
Mas por causa disso muito me preocupo.
Ou para serem pelos outros aceitadas,
Assim evitarem ser rejeitadas.

Se não ligarmos aos outros,
Sentirmo-nos bem noutros
Estilos, apropriados para cada pessoa.
Vão evitar magoarem-se à toa.
Viver, às vezes como os outros é desagradável,

Porque isso dar certo, é pouco provável.
Ser contra os grupos, não sou,
Só espero todos tomarem a decisão mais certa.
A favor da moda, não estou,
Por assim caminharem numa fantasia deserta.

Sou um poeta,
Sou uma pessoa muito simples.
Não me interessa ser melhor...
Quero é apenas ter uma atitude correcta,
Perante a sociedade. Somos todos seres,

Devíamos viver a vida com mais sabor.
Moda , estilo, e grupos, são insignificantes,
Tudo que és, está dentro de ti.
Eu isso na poesia percebi.
Vive a vida nos momentos marcantes.

“ A solidariedade “ (Será que existe?)

Pela triste calçada caminhei,
Na imensa cidade, casas muito juntas e esquecidas.
As pessoas pareciam no imenso mundo perdidas.
Nessa agonia sem querer eu pisei.

Os mendigos eram as marcas de pobreza.
Lugar simples, sem beleza.
Um mendigo fazia uma fogueira,
Descascava batatas sem movimento.
Deitava as cascas numa beira,
Muito injusto esse momento.

Meteu-me tanta pena,
Senti muita revolta.
Essa infelicidade não é pequena,
Situações como essas andam por aí à solta.

Ninguém se preocupa,
Cada dia que passa isso mais espaço ocupa.
São os lados miseráveis da vida,
Os contrastes de uma vida colorida.
Deve haver motivos para isso acontecer,
Mas mais solidariedade devia haver.

Deitava as batatas numa panela imunda.
Revolta tão profunda.
Cara de tristeza, ele tinha.
Suas lágrimas não mantinha.

Essa palavra de ajuda,
Parece que no coração das pessoas nada muda.
Solidariedade é uma dádiva importante,
Essa ajuda deve ser bastante.
Tantas pessoas são tão pobres,
Algumas são mais, que as outras, nobres.

Um exemplo da falta de solidariedade,
É a vida deste pobre coitado.
Tanta miséria infestada de verdade.
Seu significado infelizmente é maltratado.

Um corpo escaldante e Moreno

Teu olhar é tão aberto,
Que quando olho para ti
Caminho pelo teu ser.
Vejo imensas miragens por passar perto,
Desse teu corpo escaldante. Nele eu vi
Uma chama, onde me queria envolver.

Chamar-te linda, é pouco.
Quem te magoa, deve andar louco.
Vou ser sincero,
Mas ficares chateada, eu não quero,
Isso é o que espero...

Adorava ser envolvido,
Ser aquecido
Pela chama do teu corpo moreno.
Esse meu desejo não é pequeno.
Sei que isso é um calor esquecido.

Minha escuridão abre-se, pelo fulgor
Desses teus olhos castanhos.
Era bom vivermos um amor,
Por ele iluminado.
Aqueces a água, nos teus banhos.
Desculpa, se me achas abusado,
Mas teu corpo escalda, esta atmosfera.
Que me transforma numa fera.

Preferia devorar-te, pedaço por pedaço.
Isso é só imaginação,
É a tua beleza, que me renasce a ilusão.
Se te desse um abraço,
Teu corpo, junto ao meu,
Envolver-me nesse corpo teu.

Perdoa-me se estou, sendo abusador,
Mas estou mostrando, o quanto tens valor.
Espero que gostes deste poema,
É o teu corpo, meu tema.
És tu, meu título...

terça-feira, abril 19, 2005

Tristeza por causa de um fim

Tudo mudou...

Nada mudou....

Só meu coração ficou a chorar

Quero o mundo parar.

Quero fugir , fugir para longe

Quero do mundo me esconder

Só me apetece fugir...

Vida, deixa-me sofrer

Para que eu possa morrer

Para nunca mais fazer sofrer

Quero ver o dia amanhecer.

Estou farta de tudo

Estou farta da vida

Vou andar de luto

Para todo o sempre.

Desde que tudo terminou

Em minha vida tudo mudou!

Já não quero mais ninguém

Quero só a ti e a mais ninguém.

Tirem-me a vida

Pois ela é cruel e divida.

Deixem-me sofrer

Para depois morrer.

Nunca pensei nisso

Agora que saíste da minha vida

Sei k existo

Mas que morri.

Não sei que fazer

Tenho o coração a sofrer.

Só tu o podes curar

Ou então deixá-lo partir.

Quero morrer

Quero desaparecer

Fugir daqui

Fugir do mundo.

Vida cruel e fria

Não quero viver

Não quero viver.

Deixaste-me e meu coração morreu

Queria amar-te toda a vida

Mas não deu.

Podes dizer a todos que morri.

Agora já nada importa

Foste embora

Deixaste-me só

Transformar-me-ei em pó.

Pó serei , pó serei

Não, não terei

Não terei vida

Se tu não voltares.

Vida cruel esta.

Vida que não presta.

Fugir não sei se é solução,

Mas é o que está mais á mão!

segunda-feira, abril 18, 2005

Eu caminho

Eu caminho,
Outra vez sozinho.
Novamente sem carinho.
Perdi a direcção do meu ninho.

Saí da tua vida,
Não sei como vou cicatrizar essa ferida.
Nem procuro uma saída,
Minha alma está destruída.
Vejo minha alegria, agora perdida.
Solidão, nunca fica esquecida.

Queria no tempo voltar,
Esse fim poder evitar.
Nesses momentos...vou-te desejar.
A saudade sempre me vai magoar,
Meu coração vai quebrar.
Nisso não quero pensar.

Perdi a direcção do meu ninho.
Novamente sem carinho.
Outra vez, ando sozinho.
Assim, eu caminho.
Eu caminho...