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terça-feira, janeiro 30, 2007

Voa poesia


Voa poesia,
Como se fosses uma pomba.
És livre,
Por isso voa.
Sobe ao céu
E espalha por cada pessoa
Um pouco da tua magia.
Não significas
Propriamente «fantasia»,
Mas serve-te dela
Para dares ao Mundo alegria.

Voa sem receio,
Porque eu quando leio
Voo também
Em conformidade contigo.
Sê o abrigo
Daquele esquecido ser.
Daquele mendigo
Que não tem culpa de o ser.
Num momento chocante
Me fizeste conhecê-lo.
(Ele ao cair
Bruscamente no chão,
Fez tremer meu coração.
As pessoas passavam,
Para ele olhavam
E disparatadamente sorriam).
- Como alguém pôde sorrir
Com aquela situação?
Mas eu ajudei-te a levantar,
Comigo pudeste contar!
A tua «miserável pessoa»
Tem prestigio neste poema,
Porque ganhaste o meu respeito.

Poesia,
Voa pra toda a gente.
Não distingas ninguém,
Porque ficarás abrigada
No coração que te sente!
És uma força Universal,
Para mim és Vital.

Voa poesia,
Voa por mim
Porque assim sei
Que sempre terei
Uma companhia.

Voa poesia,
Para devolveres singularidade
A este Universo.
Tens a capacidade
De mudar tudo,
Conduzindo cada alma
A um longínquo regresso.

Voa poesia,
Voa porque te peço…

Um comentário:

AA disse...

KKKKKKKKKKKKKKKSSSSSSSSSSSSSS
Se mata fucinhada