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terça-feira, fevereiro 07, 2006

" Alma solitária "



Uma alma solitária é a tua
E a minha,
Mas às vezes a sua
Existência, vinha
Fazer-me companhia.
Nesses momentos não estava sozinha!
Por que é que não podemos
Juntar as duas numa só?
Como se déssemos um nó,
Pelos vistos, a mesma coisa queremos,
Separados, nada fazemos
Aqui neste mundo solitário.
Não sei se o teu pensamento
É contrário
A este meu sentimento.

Minha alma solitária, só existe
Porque a tua não se cruza
Com ela, quando estou contigo.
Confesso que fico triste,
Já que a solidão me acusa,
De ser eu próprio a rejeitar o abrigo
Que se esconde num olhar.
Quem me dera, poder libertar
De um só vez, este meu amor.
Apenas tenho receio que não lhe dês valor.

Essa tua alma solitária,
Não existe ao meu ver,
Por saber como resolver
Esta oportuna situação.
Escrevo com o coração,
Onde te guardo a ti,
E cada lembrança...
Em todo o poema não sairei daqui,
Pela esperança
Que me transmites quando sorris.
Estou muito feliz,
Já que enquanto escrevo
Eu a cada verso recebo
A visita dessa alma solitária.

Ainda bem que percebeste,
O importante que é cada minuto
Do teu lado.
Parece que me recebeste,
Apesar de ser num escasso intuito.
Penso que já foi mencionado
Nos outros poemas esta conclusão,
Só que agora digo com muita precisão,
Que o meu amor por ti, não é uma ilusão.

Minha alma solitária
À tua quer-se juntar,
Por isso, não me agrada esta situação...
Por favor, não impeças essa união.
É ao teu lado, que quero ficar,
Saber que do meu lado podias
Por isso, não me agrada esta situação...
Alcançar a felicidade que procuras.
Na imaginação uma porta me abrias,
Mas parece que ao mesmo tempo me censuras...

Minha alma solitária,
Procura-te neste poema,
Onde encontro-te neste tema.
Dá uma chance à minha alma,
Porque senão, ela não se acalma...
Não se acalma...

Amo-te...

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