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quarta-feira, agosto 30, 2006

Desabafos de um poeta


Depois de uma discussão
Familiar, refugiei-me no meu quarto.
Como não tinha culpa pela confusão,
Dentro dele, à procura de par eu parto.
É nele, que eu reflicto sobre acontecimentos,
Alivio meus tormentos,
Liberto agonizantes sentimentos,
Procuro felicidade, nos meus pensamentos.

Mas por vezes isso não resulta,
Acho que, é por não ser o suficiente.
Não estou nessa conclusão muito ciente.
Faço do silêncio minha multa,
Por fugir nesses momentos.
Nisso sinto falta dos meus alentos.

Nesse silêncio procuro respostas,
Com as lágrimas, de lado elas ficam postas.
Vejo assim horas mortas,
Minhas perguntas fecham-me as portas.

Tão triste e perdido,
Crio na escuridão alguém pra conversar.
Essas angustias poder desabafar,
Isto acho que não faz sentido.

Disso não tenho nenhuma certeza,
Só vejo como minha companhia, a incerteza.
Muito triste viver assim,
Ninguém tem uma solução para mim?
Sem ninguém para conversar,
Assim este poema vou terminar.
Essa dúvida vai continuar,
Sozinho sempre irei ficar...

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